Correio da Paraíba: Motoristas não respeitam vagas reservadas e recebem ‘multa moral’ em João Pessoa

Por Luciana Rodrigues – Portal Correio

Na Capital, o Multa Moral começou a atuar em 2014, distribuindo ‘multas morais’ e muita informação e orientação para quem não se intimida em ocupar uma vaga reservada a idosos e deficientes indevidamente, além, claro, da reclamação de praxe.

Uma das organizadoras do movimento ‘Multa Moral’ em João Pessoa é a professora universitária Larissa Santos. Ela informou que o movimento começou em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, e já se espalhou por 19 cidades brasileiras, entre elas São Paulo (SP), Porto Alegre (RS), Belo Horizonte (MG) e Natal (RN).

Na Paraíba, segundo Larissa, o movimento já vem se organizando também em Campina Grande, no Agreste do estado, e em Patos, no Sertão.

Ela informou que os bloquinhos de multa já são padronizados em todas as cidades do país e o movimento organizado vem percorrendo os estacionamentos da cidade, levando informação e multando moralmente os infratores.

Larissa informou que os locais onde mais se aplicam as ‘multas morais’, por incrível que pareça, são as universidades. “Nós percorremos a orla, shoppings, bancos e universidades, mas são nesses últimos que multamos diariamente”, contou.

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Agradecemos a divulgação de toda a rede Correio, que também deu destaque para nossa ação no Jornal Correio da Paraíba (impresso) e na TV Correio (Record local).
Multa Moral JP. Imagens do Jornal impresso, divulgadas pela fanpage do IESP/FATECPB

Larissa Santos

“UFPB para todos: eliminando barreiras”

Olá! Hoje vamos mostrar uma importante iniciativa voltada à questão da acessibilidade na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), que construiu uma rota acessível dentro do campus. O projeto “UFPB PARA TODOS: ELIMINANDO BARREIRAS”, foi realizado pelo Laboratório de Acessibilidade (LACESSE) com orientação da Profª. Drª. do Departamento de Arquitetura e Coordenadora do LACESSE Angelina Costa, além da colaboração de técnica de laboratório, arquiteta voluntária, bolsistas (alunos dos cursos de Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Civil e Comunicação – Radio E TV – da UFPB), alunos e funcionários com deficiência (voluntários).

Para conhecermos mais sobre esse projeto, entrevistamos Profª. Drª. Angelina Costa.

PBsembarreiras: Qual o objetivo do Projeto “UFPB PARA TODOS: ELIMINANDO BARREIRAS”? Continuar lendo

Thiago Diniz, artrite reumatoide juvenil e acessibilidade

Oi, pessoal. Hoje temos o relato de um dos nossos seguidores que, através do espaço “Conte sua história”nos contou um pouco da sua realidade e falou da falta que sente  com relação à acessibilidade e inclusão das pessoas com deficiência na sociedade. 

Meu nome é Thiago Diniz Pereira, tenho 20 anos, atualmente estou graduando Administração no IFPB. Minha deficiência iniciou-se aos sete anos de idade. Amanheci sem conseguir encostar o pé direito no chão. A princípio meus familiares desconfiavam de alguma fratura. Para resumir a ópera, depois de passar por radiografias e alguns exames, nenhuma fratura foi detectada. Depois de passar por alguns médicos, cheguei a uma reumatologista que diagnosticou o meu problema como: Artrite Reumatoide Juvenil.

Essa doença, nada mais é do que uma inflamação que se dá principalmente nas articulações. Até os 14 anos minha vida foi de inconstância quanto a doença. Em épocas eu estava muito bem, em outras mal conseguia andar. As dores sempre foram horríveis. Mas alguns remédios e a fisioterapia me ajudaram a superá-las em inúmeras vezes.

Aos 14 anos comecei a andar com auxílio de muletas, devido a doença se instalar no quadril, especificamente no fêmur direito, o que me impossibilita até hoje de ter uma marcha normal.

A acessibilidade é algo fundamental para quebrar as barreiras da indiferença e do preconceito em si. A pessoa com deficiência quer ter igualdade no acesso a prédios públicos e privados, ambientes turísticos… etc. Acredito que uma política pública especial a pessoas ESPECIAIS é algo que precisa ser executado com visão no amanhã. As cidades precisam ter adaptabilidade. Não apenas em seus bairros principais, mas ampliando isso aos bairros periféricos. É inaceitável, por exemplo, o desnivelamento de calçadas existente nos bairros periféricos da cidade de João Pessoa. Se algum cadeirante ou pessoa com mobilidade reduzida (idosos, muletantes…) quiser andar pela região, tem que ser pela rua, correndo risco de atropelamento.

Perguntamos ao Thiago se a sua deficiência se tornou barreira ou motivação para a busca da sua formação superior e ele nos respondeu:

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Fábia Halana, paralisia cerebral e acessibilidade

Olá! Depois de um tempo nos dedicando apenas às atividades acadêmicas, finalmente, podemos retomar as atividades do Blog. Durante esse período continuamos recebendo os textos, flagras e histórias de vocês, pelos quais agradecemos muito. A partilha é muito importante para alcançarmos boas discussões e nosso grande objetivo de “divulgar” a acessibilidade. E, para retornarmos, vamos conhecer um pouco da visão de quem realmente vive a cidade e suas dificuldades pela falta de acessibilidade.

Fábia Halana Pita tem 21 anos, é graduanda de Serviço Social pela Universidade Federal da Paraíba, dançarina, estagiária da Fundação Centro Integrado de Apoio à Pessoa com Deficiência (FUNAD) e possui paralisia cerebral.

PBsembarreiras: Qual a causa da sua deficiência?

Fábia: Na verdade, não tem uma causa certa para minha deficiência, pois nasci “normal”. Aos 4 meses houve uma regressão no meu quadro motor e cognitivo. Então começou uma bateria de exames e consultas médicas. Fui a alguns especialistas e a hipótese mais aceita é que tudo isso foi decorrente da vacina BCG que tomei na fase inicial da vida.

PBsembarreiras: Quais tecnologias assistivas você utiliza para realizar suas atividades? Continuar lendo